5 formas de poupar dinheiro sem precisar de ser um expert em finanças

Muitas vezes nós, comuns seres humanos, cometemos erros em relação ao nosso dinheiro, não intencionalmente, mas porque temos maus hábitos de poupança. 

O dinheiro não chega ao fim do mês, temos dificuldade em poupá-lo para algo que tínhamos planeado ou somos apanhados de surpresa com uma emergência: resumidamente, somos o caos das finanças pessoais!

Existem alguns passos que nos podem ajudar neste processo, e o melhor é que não precisa de ser um especialista em finanças para os colocar em prática.

São 5, são fáceis de entender e o mais importante é que pode ver resultados em pouco tempo, poupando dinheiro e preocupações.  

Para o ajudar a controlar os seus gastos e aprender mais sobre como orçamentar e planear a longo prazo, compilei 5 das minhas dicas favoritas de como poupar dinheiro. Leia-as. Vai adorar, testar e partilhar com os seus amigos e família. 

 

1. Ter um objetivo

O primeiro passo não tem nada a ver com finanças, mas sim com organização. 

Afinal, não pode marcar golo sem baliza certo?

É importante definir quanto quer poupar por mês ou ano, e assim ter uma meta a alcançar e não apenas algo abstrato.
Por exemplo, se quer juntar dinheiro para uma viagem quanto vai precisar? Faça esse cálculo e   mantenha esse número como a sua nova meta. 

2. Ter um mini objetivo

Um objetivo é mais simples de alcançar se o dividirmos em pequenas tarefas.
Imagine que o custo da sua viagem é 2000€ (o objetivo): podemos definir que que o seu mini objetivo é colocar de parte 200€ por mês.

3. Definir um limite temporal

Uma data limite é importante para todos nós, procrastinadores natos, sentirmos o sentido de urgência para colocar algo em prática.

Um objetivo sem uma data é apenas um sonho.

É importante determinar quando quer colocar os seus objetivos de poupança em prática.
Se conseguir colocar de parte 200€ em 10 meses tem o valor necessário para fazer a sua viagem num limite temporal, o que funciona melhor do que “esperar” até ter o valor. 

4. Construir um orçamento

Planear, planear, planear.
É importante saber quais são os nossos rendimentos (o dinheiro que entra); quais são as nossas despesas (o dinheiro que sai) e garantir que a diferença é sempre positiva, caso contrário está a viver acima das suas capacidades. 
O orçamento familiar permite-lhe criar decisões lógicas, sem acrescentar esforço ao mesmo.
Por exemplo, permite-lhe saber com é o limite que deve ter com despesas domésticas ou pessoais, e se consegue acrescentar ou não mais uma despesa, como poderemos ver no ponto a seguir.

5.  Viver abaixo das possibilidades

Esta é uma razão pela qual muitas pessoas se endividam ou simplesmente não passam de um certo patamar por muito alto que seja o seu salário: todos os meses gastam todo o seu rendimento.
Uma boa gestão das finanças pessoais implica viver apenas com 60% do nosso ordenado!
Mas como fazer esta gestão?
Por exemplo:
A Ana tem um salário de 1000€.

• 55% (550€) do seu ordenado deve ser alocado às despesas essenciais (renda, despesas domésticas, transportes, impostos, etc); 

• 10% (100€) devem ser colocados num PPR (Plano Poupança Reforma) ou outra solução de poupança a longo prazo semelhante.

Este é o dinheiro que garante que conseguimos manter a qualidade de vida que temos agora, quando nos reformarmos; 

• 5% (50€) em educação. Aqui entram livros, webinars, cursos, tudo o que nos acrescente valor de mercado.

A educação é um investimento, e uma das poucas situações em que não há problema em pagar em prestações. 

• 20% (200€) é o dinheiro dos objetivos. A tal viagem, a compra de um carro, o investimento num negócio…todos os objetivos que tenhamos entram nesta parcela do nosso ordenado. 

• 10% (100€) é o dinheiro de bolso: o que gastamos em jantares com os amigos, roupa, cinema e jogos de futebol.

Este orçamento claro, deve-se adaptar às realidades de cada um.

Mas sei o que estão a pensar: o vosso dinheiro de bolso é o conjunto dos objetivos, educação e PPR?  

Ou as vossas despesas essenciais são bem mais altas que 55% do vosso ordenado?

Nesse caso, estão a viver acima das vossas possibilidades, e é importante redefinir prioridades:

• Preciso mesmo de levar o carro para o trabalho ou posso ir de comboio?
• Preciso mesmo de almoçar fora todos os dias ou posso levar marmita de casa?  
• Preciso mesmo de ir sair tantas vezes com os amigos ou posso convidá-los para uma bebida lá em casa?

Resumindo, organizar as nossas finanças pessoais para poupar dinheiro é uma questão de prioridades e planeamento. 

Sabermos onde queremos chegar é meio caminho andado para tomarmos as decisões necessárias para cumprir esse objetivo, mas saber onde gastamos o nosso dinheiro (e se o estamos a gastar com as coisas que são importantes para nós) é fundamental.

Qual foi a dica que mais gostaram neste post? Têm mais alguma que gostariam de acrescentar?